Ontem em uma classe da quarta série, quando eu fazia uma pequena palestra de Ensino Religioso, um menino de uns nove anos, que se identificou como evangélico, após perguntar qual era a minha religião. Bombardeou-me com perguntas e afirmações criticando o catolicismo. Isso ocorreu por que eu afirmei que Jesus era Deus por causa de seus milagres. Ele então pediu a palavra e cheio de energia, liderança e coragem, disse que Jesus não era Deus, mas sim, o Filho de Deus. E repetia. Em seguida ele disse vocês adoram bonecos (se referindo às imagens), Tentei responder mais ele continuava. Perguntou-me se eu orava para os santos ou se orava para Deus. Com muita dificuldade, eu comecei a responder. Porque ele continuava inquieto querendo falar mais. Eu disse. Agora é aminha vez. Eu ouvir você. Se você não me ouve como vou responder sua perguntas? Aí ele parou um pouco com aquela agitação que não era uma agitação própria de indisciplina. Admirei a liderança e a inteligência daquele moleque. Eu disse em resposta: Como eu disse no meu primeiro dia, eu não venho aqui para divulgar ou defender a minha religião. Nem tão pouco vim para falar mal de nenhuma outra religião. E em respeito às outras religiões, eu vou sempre cumprir o que prometi a vocês, de não falar de nenhum santo. Eu concordo com você de que não está muito certo as pessoas ficarem rezando diante de uma imagem. Você nunca me verá fazendo isso. Pode me seguir. Agora quanto o que você disse que Jesus não é Deus, está faltando estudo. Por que Jesus provou que era o próprio Deus através dos seus milagres.
Na próxima oportunidade vou fazer questão de conversar com esse garoto, quero conhecê-lo e explicar para ele que, muito embora eu concorde com ele a respeito da adoração de imagens, eu sigo a religião católica, que é a única que foi fundada pelo próprio Deus na pessoa de Jesus Cristo. Sendo que as demais, foram fundadas por homens.
Caros irmãos em cristo: Na minha humilde opinião, eu considero que a nossa Igreja precisa urgentemente rever duas coisas:
1ª- Essa adoração de imagens por parte de alguns fiéis, o que nos torna alvo de severas críticas por parte dos nossos irmãos evangélicos, (apesar das sua lavagens cerebrais);
2ª-Tornar o celibato dos padres uma coisa não obrigatória. Assim, o padre que quiser ser celibatário, o será. O padre que não suportar as pressões do seu organismo, não precisa largar a batina, por que estará livre para construir uma família. Dessa forma teremos muito mais padres, e excelentes padres.
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