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terça-feira, 30 de junho de 2009

VOCÊ JÁ CONHECE O MILAGRE DE LANCIANO?

MILAGRE EUCARÍSTICO DE LANCIANO

EXTRAÍDO DO SITE

Nossos sacrários mantêm entre nós a realidade da Encarnação: "O Verbo se fez carne e habitou entre nós..." E habita ainda verdadeiramente presente entre nós, não somente de uma maneira espiritual, mas com seu próprio Corpo. Esta presença real da carne de Cristo (uma carne viva, unida à alma e à divindade do Verbo, pois Jesus está hoje ressuscitado) é admiravelmente manifestada pelo milagre de Lanciano. Um milagre que dura há mais de 12 séculos e que a ciência examinou, e diante dos fatos, teve que se inclinar.
Sim, um milagre, e bem destinado ao nosso tempo de incredulidade. Pois, como diz São Paulo, os milagres são feitos não para aqueles que crêem, mas para os que não crêem. E Deus permitiu para todos os que ainda duvidam da presença Eucarística do Cristo ou que a negam, que um milagre, que dura 12 séculos, fosse nos últimos anos, posto em evidência e verificado pela própria ciência. "Isto é meu corpo! Isto é meu sangue!", disse Cristo (cf. Mt 26,26-28).
Este prodigioso milagre deu-se por volta dos anos 700, na cidade italiana de Lanciano, na igreja do mosteiro de São Legoziano, onde viviam os monges da Ordem Basiliana (de São Basílio).

Entre os monges, havia um que se fazia notar mais por sua cultura mundana do que pelo conhecimento das coisas de Deus. Sua fé parecia vacilante, e ele era perseguido todos os dias pela dúvida de que a hóstia consagrada fosse verdadeiro Corpo de Cristo e o vinho Seu verdadeiro Sangue. Mas a Graça Divina nunca o abandonou, fazendo-o orar continuamente para que esse insidioso espinho saísse do seu coração.
Foi quando, certa manhã, celebrando a Santa Missa, mais do que nunca atormentado pela sua dúvida, após proferir as palavras da Consagração ele viu a hóstia converter-se em Carne viva e o vinho em Sangue vivo. Sentiu-se confuso e dominado pelo temor diante de tão espantoso milagre, permanecendo longo tempo transportado a um êxtase verdadeiramente sobrenatural. Até que, em meio a transbordante alegria, o rosto banhado em lágrimas, voltou-se para as pessoas presentes e disse:
"Ó bem-aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir a minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos vossos olhos. Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!"
A estas palavras os fiéis se precipitaram para o altar e começaram também a chorar e a pedir misericórdia. Logo a notícia se espalhou por toda a pequena cidade, transformando o monge num novo Tomé.

A Hóstia-Carne apresentava, como ainda hoje se pode observar, uma coloração ligeiramente escura, tornado-se rósea se iluminada pelo lado oposto, e tinha uma aparência fibrosa; o Sangue era de cor terrosa (entre amarelo e o ocre), coagulado em cinco fragmentos de formas e tamanhos diferentes.
Serenada a emoção de que todo o povo foi tomado, e dadas aos Céus as graças devidas, as relíquias foram agasalhadas num tabernáculo de marfim, construído a mando das pessoas mais credenciadas do lugarejo.
A partir de 1713, até hoje, a Carne passou a ser conservada numa custódia de prata, e o Sangue, num cálice de cristal.
Os Frades Menores Conventuais guardam o Milagre desde 1252, por vontade de Landulfo, bispo da vila de Chieti. Os monges da Ordem de São Basílio guardaram o Milagre até 1176 e os Beneditinos até 1252.
Em 1258 os Franciscanos construíram o santuário atual, que foi transformado em 1700 de romântico-gótico em barroco. Desde 1902 as relíquias estão custodiadas no segundo tabernáculo do altar monumental, erigido pelo povo de Lanciano no centro do presbitério.

O Milagre e a Ciência

Aos reconhecimentos eclesiásticos do Milagre, a partir de 1574, veio juntar-se o pronunciamento da Ciência moderna através de minuciosas e rigorosas provas de laboratório.
Foi em 18 de novembro de 1970 que os Frades Menores Conventuais decidiram, devidamente autorizados, confiar a dois médicos de renome profissional e idoneidade moral a análise científica das relíquias. Para tanto, convidaram o Dr. Odoardo Linoli, Chefe de Serviço dos Hospitais Reunidos de Arezzo e livre docente de Anatomia e Histologia Patológica e de Química e Microscopia Clínica, para, assessorado pelo Prof. Ruggero Bertelli, Prof. emérito de Anatomia Humana Normal na Universidade de Siena, proceder aos exames.
Após alguns meses de trabalho, exatamente a 4 de março de 1971, os pesquisadores publicaram um relatório contendo o resultado das análises:

  • A Carne é verdadeira carne.
  • O Sangue é verdadeiro sangue.
  • A Carne é do tecido muscular do coração (contém, em seção, o miocárdio, endocárdio, o nervo vago e, no considerável espessor do miocárdio, o ventrículo cardíaco esquerdo).
  • A Carne e o Sangue são do mesmo tipo sangüíneo (AB) e pertencem à espécie humana.
  • No Sangue foram encontrados, além das proteínas normais, os seguintes minerais: cloreto, fósforo, magnésio, potássio, sódio e cálcio. As proteínas observadas no Sangue encontram-se normalmente fracionadas em percentagem a respeito da situação seroproteínica do sangue vivo normal. Ou, seja, é sangue de uma pessoa VIVA.
  • A conservação da Carne e do Sangue, deixados em estado natural por doze séculos e expostos à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos constitui um fenômeno extraordinário.

E antes mesmo de redigirem o documento sobre o resultado das pesquisas, realizadas em Arezzo, os doutores Linoli e Bertelli enviaram aos Frades um telegrama nos seguintes termos:

"E o Verbo se fez Carne!"

E o impressionante é que é a Carne do Coração. Não a carne de qualquer parte do Corpo adorável de Jesus, mas a do músculo que propulsiona o Sangue – e portanto a vida – ao corpo inteiro; do músculo que é também o símbolo mais manifesto e o mais eloqüente do amor do Salvador por nós.
A Eucaristia é, na verdade, o dom por excelência do Coração de Jesus. "Meu Coração é tão apaixonado de amor pelos homens", disse um dia o Cristo em Parayle-Monial, revelando seu Sagrado Coração a Santa Margarida Maria. Uma paixão que o conduziu à cruz, que torna hoje presente sobre nossos altares, em nossos sacrários e até em nossos corações.
Em todo o caso, guardemos isto: na Eucaristia eu recebo o Cristo todo inteiro. É verdadeiramente que se dá e que eu como.
Tanto na hóstia como no vinho, está Jesus Cristo vivo e inteiro (corpo, sangue, alma e divindade). A comunhão eucarística existe nas duas espécies, na espécie do pão e na espécie do vinho, só que o vinho não é somente o sangue de Jesus, mas sim o próprio Jesus. E da mesma forma a hóstia não é somente carne, mas sim o próprio Jesus. O que aconteceu em Lanciano, acontece em todas as igrejas do mundo e em qualquer missa, a única diferença é que lá em Lanciano além de transubstanciar a substância (pão e vinho), transubstanciou-se também a aparência.

"Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a
vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia" (Jo 6,54).

VEJA O SITE O MILAGRE DE LANCIANO

http://deusvivorj.sites.uol.com.br/lanciano.htm

O MILAGRE DE LANCIANO

domingo, 28 de junho de 2009

FAÇA O QUE EU DIGO E NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO


Somos mestres em mandar os outros fazer o que é correto e, vez por outra podemos nos pegar em flagrante cometendo os mesmos erros. Que decepção ficar sabendo que o nosso pai, ou nossa mãe, um professor, um padre ou catequista fez alguma coisa contrária daquelas que ele(a) nos ensina, e nós acatamos! Nós cristãos catequistas temos a obrigação de tentar ser cristão seguidores de Cristo, cristão de verdade e não um enganador(a). Mesmo porque não podemos enganar as pessoas por muito tempo. O catequista precisa de preferência, viver o que ensina. No mínimo tentar viver aquilo que passa para os jovens em seus encontros semanais. E o segredo para viver o que ensina é a oração, e a participação na Eucaristia mais de uma vez por semana se possível. A respeito desse assunto, a vivência da espiritualidade, vamos mostrar a bela reflexão de Ana Luíza Medeiros.

FALAMOS DEMAIS E FAZEMOS DE MENOS

Para alguns, é muito fácil falar; muitas pessoas têm eloqüência, oratória, conseguem encontrar as palavras corretas para os momentos certos e quando falam convencem de uma forma extraordinária, eu já comprei muitas idéias assim, de pessoas que falavam "divinamente". Mas, o tempo passou e essas mesmas idéias foram se mostrando sem sentido, muitas das palavras ficaram pelo caminho, palavras jogadas ao vento. Os fatos não foram condizentes ao discurso. E a credibilidade que aquela pessoa tinha conquistado, simplesmente morreu.

Durante toda nossa vida nos deparamos com decepções assim, dentro da Igreja ou na vida secular mesmo. Políticos, professores, amigos, padres e até mesmo nossos pais. Quantas vezes não ouvimos aquele velho ditado: faça o que eu digo, não faça o que eu faço! Mas, como pode ser? Como posso falar algo e fazer diferente. Sou duas pessoas, por acaso?

Jesus vem falar justamente dessa nossa dualidade. Sim, nossa! Porque não somos apenas vítimas, mas também falamos demais e fazemos de menos. Será hipocrisia de minha parte falar tão bem das maravilhas de Deus, consolar as pessoas, falar sobre perdão, amor, solidariedade se eu não consigo compreender meu irmão, quando sou indiferente à sociedade mergulhada num abismo social, quando não consigo expressar um ato sequer de amor durante todo o meu dia.

Ouvir e seguir aos ensinamentos de Cristo é fortaleza em nossa vida, vivendo assim posso ter certeza que meus atos, até mesmo os errados, vêm da minha vontade de acertar, não ficarei presa, escrava de mentiras ou máscaras. Serei eu, assim como o Senhor me vê, errante, porém aprendiz, pronta para servir a Deus não somente com palavras, mas em atos concretos de Amor, amar ao Deus que está no meu irmão.

Senhor, nos concede a graça de, cada dia mais, servir-Te mais em atitudes que somente em palavras, e que aquilo que saia de minha boca seja com amor, seja para edificar, elevar, que não seja palavras ao vento. Senhor, que a Tua vontade e Teu querer sejam sempre o meu querer.

Ana Luíza Medeiros

analu_medeiros_86@hotmail.com

www.reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com

sábado, 27 de junho de 2009

UM DIÁLOGO ENTRE DEUS E ALGUÉM

O PAI NOSSO


- Pai nosso que estais no céu ...
- Sim ? Estou aqui ...
- Por favor, não me interrompa, estou rezando !
- Mas você me chamou !
- Chamei ? Eu não chamei ninguém. Estou rezando... Pai nosso que estais no céu ...
- Aí, você fez de novo.
- Fiz o que ?
- Me chamou ! Você disse : Pai nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que posso ajuda-lo ?
- Mas eu não quis dizer isso. É que estou rezando. Rezo o Pai Nosso todos os dias, me sinto bem rezando assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem até cumpri- lo ...
- Mas como podes dizer Pai Nosso, sem lembrar que todos são seus irmãos, como podes dizer que estais no céu, se você não sabe que o céu é a paz, que o céu é amor a todos ?
- É, realmente ainda não havia pensado nisso.


- Mas prossiga sua oração.
- Santificado seja o Vosso nome ...
- Espera ai ! O que você quer dizer com isso ?
- Quero dizer ... quer dizer, é ... sei lá o que significa. Como é que vou saber ? Faz parte da oração, só isso!
- Santificado significa digno de respeito, Santo, Sagrado.
- Agora entendi. Mas nunca havia pensado no sentido dessa palavra SANTIFICADO.
"Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu ..."

- Está falando sério ?
- Claro ! Por que não ?
- E o que você faz para que isso aconteça ?
- O que faço ? Nada ! É que faz parte da oração, além disso seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu e na terra também.


- Tenho controle sobre você ?
- Bem, eu freqüento a igreja !
- Não foi isso que Eu perguntei ! Que tal o jeito que você trata os seus irmãos, a maneira com que você gasta o seu dinheiro, o muito tempo que você dá a televisão, as propagandas que você corre atrás e o pouco tempo que você dedica a Mim ?
- Por favor. Pare de criticar !
- Desculpe. Pensei que você estava pedindo para que fosse feita a minha vontade. Se isso for acontecer tem que ser com aqueles que rezam, mas que aceitam a minha vontade, o frio, o sol, a chuva, a natureza, a unidade.
- Está certo, tens razão. Acho que nunca aceito a sua vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol,se manda o sol reclamo do calor, se manda frio, continuo reclamando, se estou doente, peço saúde, mas não cuido dela, deixo de me alimentar ou como muito ...
- Ótimo reconhecer tudo isso. Vamos trabalhar juntos Eu e Você, mas olha, vamos ter vitórias e derrotas. Eu estou gostando dessa nova atitude sua.
- Olha Senhor, preciso terminar agora. Esta oração está demorando muito mais do que costuma ser. Vou continuar : ... "o pão nosso de cada dia nos dai hoje..."


- Pare ai ! Você está me pedindo pão material ? Não só de pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me pedires o pão, lembre-se daqueles que nem conhecem pão. Pode pedir-me o que quiser, desde que me veja como um Pai amoroso !

Eu estou interessado na próxima parte de sua oração. Continue!


- "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido..."
- E o seu irmão desprezado ?
- Está vendo ? Olhe Senhor, ela já criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso me vingar.


- Mas, e a sua oração? O que quer dizer sua oração? Você me chamou, e eu estou aqui, quero que saias daqui transfigurado, estou gostando de você ser honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de você, não acha ?
- Acho que iria me sentir melhor se me vingasse !


- Não vai não ! Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pense na tristeza que me causaria, pense na sua tristeza agora.
Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer.
- Pode? Mas como?
- Perdoe seu irmão, Eu perdoarei você e te aliviarei.
- Mas Senhor, eu não posso perdoa-lo.
- Então não me peças perdão também !
- Mais uma vez está certo! Mais só quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Esta bem, esta bem; eu perdôo a todos, mas ajude-me Senhor. Mostre-me o caminho certo para mim e meus inimigos.


- Isto que você pede é maravilhoso, estou muito feliz com você.E você, como está se sentindo ?
- Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca havia me sentido assim ! É tão bom falar com Deus.
- Ainda não terminamos a oração. Prossiga ...


- "E não deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal ..."
- Ótimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em situações onde possa ser tentado.
- O que quer dizer com isso?
- Deixe de andar na companhia de pessoas que o levam a participar de coisas sujas, intrigas, fofocas. Abandone a maldade, o ódio. Isso tudo vai leva-lo para o caminho errado. Não use tudo isso como saída de emergência !
- Não estou entendendo !
- Claro que entende ! Você já fez isso comigo várias vezes. Entra no erro, depois corre a me pedir socorro.
- Estou com muita vergonha ! Perdoe-me Senhor !
- Claro que perdôo ! Sempre perdôo a quem esta disposto a perdoar também, mas não esqueça, quando me chamar, lembre-se de nossa conversa, medite cada palavra que fala ! Termine sua oração.


- Terminar ? Ah, sim, "AMÉM !"
- O que quer dizer AMÉM ?
- Não sei. É o final da oração.
- Você só deve dizer AMÉM quando aceita dizer tudo o que eu quero, quando concorda com minha vontade, quando segue os meus mandamentos, porque AMÉM! quer dizer, ASSIM SEJA, concordo com tudo que rezei.
- Senhor, obrigado por ensinar-me esta oração e agora obrigado por fazer-me entende-la.


- Eu amo cada um dos meus filhos, amo mais ainda aqueles que querem sair do erro, aqueles que querem ser livres do pecado.
Abençôo-te e fica com minha paz !
- Obrigado Senhor ! Estou muito feliz em saber que és meu amigo.


- Autor Desconhecido -