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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Dízimo, experiência de Fé

 

O dízimo é experiência de fé que torna possível e concreto o sonho da fraternidade. Da consciência e prática do dizimista dependem em grande parte o dinamismo e a vida da comunidade.

O amor e a generosidade têm de caracterizar a nossa contribuição. Não se contribui para se querer receber, mas porque somos gratos a Deus, que nos dá tudo. O amor evidencia a nossa necessidade de querer agradecer.

O nosso coração deve ser a medida da entrega. Em Malaquias, Deus nos diz que é necessário pagar integralmente o dízimo, para que em casa não falte o alimento. Ora, é necessário pensar que a casa de Deus, hoje, tem como endereço os irmãos que precisam ser assistidos e promovidos. O dízimo tem de provocar em nós um compromisso social da fé. E Deus ainda diz: "Fazei a experiência". Se é lei, Palavra de Deus, não temos porque temer.

Em At. 2,42-46 vemos que o modelo da Igreja criado pelos primeiros cristãos com a força do Espírito Santo tem como base a partilha dos bens. Ninguém sofria privação e ninguém tinha demais. A partilha se apresenta como condição para o advento da justiça. Jesus em Mt.17, 24-27 manda pagar o dízimo; isso porque a sua vida foi uma entrega plena e total ao Pai, na construção do Reino.

O dízimo é uma resposta de amor e gratidão a Deus. Cada cristão precisa sentir no seu coração o apelo espontâneo e se comprometer com a sua Igreja.

O dízimo é um desafio de fé; portanto, é uma oferta espontânea, comunitária, alegre e generosa, consciente e sistemática. Não é uma taxa, tributo para alívio da consciência. Contribuindo com o dízimo o cristão está sendo ajudado e ajudando a sua Igreja a ser mais missionária, está testemunhando e expressando a sua fé e está atento às necessidades de seus irmãos mais pobres que precisam ser ajudados e promovidos. O dízimo que temos é o orgulho da comunidade que somos.

Ir. Custódia Maria Cardoso
(Associação de liturgia e música sacra)

 

Textos bíblicos

Apóstolos 2, 42-46
42 e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.
43 Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos.
44 Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum.
45 E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um.
46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração,
47 louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos.

Mt. 17, 24-27
24 Tendo eles chegado a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as didracmas, e lhe perguntaram: O vosso mestre não paga as didracmas?
25 Disse ele: Sim. Ao entrar Pedro em casa, Jesus se lhe antecipou, perguntando: Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra imposto ou tributo? dos seus filhos, ou dos alheios?
26 Quando ele respondeu: Dos alheios, disse-lhe Jesus: Logo, são isentos os filhos.
27 Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir e, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-lho por mim e por ti.

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