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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O TEMPO PASCAL


 

A celebração cristã da Páscoa situa-nos no acontecer da ação salvadora de Cristo: Deus "passa" por nossa vida. O Espírito irrompe para invadir da luz de Cristo glorificado, que deu a vida por nós na Cruz.

Cristo é a Luz de Deus que chega a nós, nos invade, nos abre a sua filiação divina: faz-nos filhos do Pai. E herdeiros com Ele. A chama acessa do Círio Pascal o recorda. À  invocação "Luz de Cristo!" respondemos alegres: Demos graças a Deus!

O acontecimento Pascal é um presente totalmente gratuito. O Espírito atua para que o dom entre em cada um de nós. Purifica-nos, cura nosso interior para que a Luz seja bem recebida e assimilada, e nos predisponha a irradiá-la ao nosso arredor pela força do depoimento.

A Quaresma tem sido o tempo oportuno, o kairós que nos oferece a Igreja para sinalizar nosso caminho interior para a Páscoa. As leituras bíblicas do tempo quaresmal foram sinalizadoras desta  rota. É o Espírito quem, no meio de nossa escuridão, de nosso gemido, de nossas inseguranças, leva-nos pela mão para uma plena vivência batismal.

Recordemos os textos evangélicos que nos acompanharam durante os domingos da Quaresma:

Primeiro domingo: Jesus, conduzido pelo Espírito ao deserto, enfrenta as tentações. Nós, em nossa fragilidade, nos sentimos próximos a Ele. E, levados de seu mesmo Espírito, no  animamos a seguir seu caminho.

Segundo domingo: A Transfiguração do Senhor convida-nos a nos prepara a grande celebração do Mistério Pascal da Morte e Ressurreição do Senhor.

Terceiro domingo: A reação de Jesus diante dos vendedores e cambistas que comerciavam dentro do templo de Jerusalém, serve para nós como uma exortação para que não façamos das coisas de Deus, cabide para dar suporte aos nossos interesses nem dos lugares santos um trampolim para galgar postos privilegiados.

Quarto domingo: Quando nós nos rendemos às evidências da Salvação de Jesus nós também nos conscientizamos de que temos um Pai de Amor e um Espírito que nos fortalece com este Amor. Somos chamados a amar como Jesus amou, sem julgamentos, sem suposições, sem acusações.  

Quinto domingo: Jesus disse para si mesmo e para seus discípulos. Hoje diz a nós. Que não há possibilidade de vida nova sem passar pela morte. A Páscoa é ressurreição mais também é morte. Não há ressurreição sem morte.

Desde qualquer destes textos nos podemos situar na prespectiva de todo o conjunto quaresmal como o "caminho para a Páscoa", caminho para o Tempo Pascal.

O Tempo Pascal compreende cinquenta dias (em grego = "pentecostes"), vividos e celebrados como um só dia: "os cinquenta dias entre o domingo da Ressurreição até o domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e júbilo, como se tratasse de um só e único dia festivo, como um grande domingo" (Normas Universais do Ano Litúrgico, n 22).

As leituras da Palavra de Deus dos oito domingos deste Tempo na Santa Missa estão organizadas com essa intenção. A primeira leitura é sempre dos Atos dos Apóstolos, a história da igreja primitiva, que em meio a suas debilidades, viveu e difundiu a Páscoa do Senhor Jesus. A segunda leitura muda segundo os ciclos: a primeira carta de São Pedro, a primeira carta de São João e o livro do Apocalipse.

Paróquia Coração de Maria

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