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sexta-feira, 17 de julho de 2009

LIBERDADE NÃO É FAZER O QUE NOS VEM NA CABEÇA

Liberdade é o poder, dado por Deus ao homem, de agir e não agir, de fazer isto ou aquilo, praticando assim por si mesmo ações deliberadas. A liberdade caracteriza os atos propriamente humanos. Quanto mais faz o bem, mais alguém se torna livre. A liberdade atinge a perfeição quando é ordenada para Deus, sumo Bem e nossa Bem-aventurança. A liberdade implica também a possibilidade de escolher entre o bem e o mal. A escolha do mal é um abuso da liberdade, que conduz à escravatura do pecado. Exemplo. Suponhamos que eu escolhi beber cerveja todo dia, só para me divertir. Fiquei fraco, doente, fui mandado embora do emprego, minha esposa voltou para a casa da mãe dela, e minha vida está de cabeça para baixo. E agora, Zé? Agora eu preciso arcar com as conseqüências do mau uso que fiz da liberdade que Deus me deu. Em outras palavras, eu sou o único culpado por toda esta desgraça que está me acontecendo.

A LIBERDADE IMPLICA DIRETAMENTE NA RESPONSABILIDADE

Responsabilidade é responder pelo que eu faço, porque a liberdade torna o homem responsável pelos seus atos, na medida em que são voluntários, embora a imputabilidade e a responsabilidade de um ato possam ser diminuídas, e até anuladas, pela ignorância, a inadvertência, a violência suportada, o medo, as afeições desordenadas e os hábitos. Vejamos cada um: Pela ignorância: O sujeito não sabia, ninguém lhe explicou que masturbação é pecado contra a castidade. Se ele fez isso, o seu pecado é tão pequeno que é quase zero. Por que ele ignorava aquilo. A mesma coisa acontece pela inadvertência: Ela fez uma coisa errada e ninguém a advertiu sobre o seu erro, de tal forma que ela continua ignorando o fato de que aquilo é um pecado. Se vier a repetir aquilo, não pecou. A violência: Com uma arma na sua cabeça, alguém lhe ordena para matar uma pessoa. Se você comete o crime, a culpa não foi totalmente sua. É uma situação terrível e complicada no que se refere à consciência moral. Aquela cena lhe marcará pelo resto da vida, pois você escolheu entre a sua vida ameaçada com um revolver, e a vida daquela pessoa. Você fica se sentindo culpado por não ter dado a vida por outra pessoa. Por outro lado, quem nos garante que de qualquer forma o assassino não a mataria? Pelo medo: Pelo desespero, pelo nervosismo, você ofendeu uma pessoa com um palavreado inadequado ou inconveniente. Esse foi um ato errado, que se corrigirá depoios com um pedido de desculpas.

Afeições desordenadas: É o caso, por exemplo de duas pessoas do sexo oposto que ao brincar com fogo, não previram e nem mediram a intensidade da sua intimidade, e acabaram pecando por terem chegado a um ponto de descontrole da situação entre eles. Houve pecado? Sim. Ele é casado, e ela também. O erro aí reside no fato de não terem evitado a aproximação um com o outro. Porém, pelo fato das afeições terem de desordenado, a gravidade daquele pecado foi amenizada. O confessor é que vai considerar isso.

Hábitos= Dizem que os esquimós têm o hábito de emprestar a sua mulher ao visitante que pernoita em seu Iglu. Caso você esteja viajando pelo Ártico e se encontrar em uma situação dessas, a sua culpa será atenuada ou talvez zerada. Pois recusar a oferta é considerado ofensa para o anfitrião.

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