Na parábola do joio e do trigo Jesus nos explica que o fazendeiro teve de colher o trigo e o joio que seu inimigo maldosamente semeou.
Assim como ao cair da noite nós colhemos o que plantamos durante o nosso dia, o cansaço, junto com a satisfação do dever cumprido. Se durante o dia você passeou, caminhou, subiu morro, ao cair da noite você estará cansado, ou melhor, relaxado e dormirá por volta das vinte horas, tendo um sono profundo e reparador. Ao contrário, se durante o seu dia você ficou deitado, sem fazer nada, não caminhou, dormiu a tarde toda, quando chegar a noite, a menos que esteja doente, certamente não estará cansado sem nenhuma vontade de deitar-se, e se for logo para a cama, poderá ficar se virando a noite toda e amanhecerá cansado.
Durante a nossa vida acontece o mesmo. Ao chegar a velhice também é hora de colhermos tudo que plantamos durante as nossa vida toda. Tem pessoas que leva a vida toda sem querer fazer nada. Tem medo de empreender, de se arriscar, de tentar, de investir, com medo de fracassar, fica duvidando, e sem menos esperar chega o fim da estrada, sem ter onde encostar a cabeça, sem ter o que comer, pois quem não planta, não colhe. Já outros, trabalham em excesso sem cuidar de sua saúde, ganham rios de dinheiro, compra tudo que tem direito, de repente morre de um mal súbito (derrame, ou enfarto), morre cedo e deixa tudo para os outros. Há outros, ainda que sendo hábeis negociantes, só pensam em acumular dinheiro, sem aproveitar a vida. Morrem e deixa tudo para quem às vezes nem lhe visitava quando estava doente. Porém existem outros, que aproveitou tanto a vida, estudou todas as formas de ganhar dinheiro mais nunca se preocupou em estudar a si mesmo. Não aprendeu nem os significados de uma dor de cabeça. Morreu jovem, deixando uma esposa linda... O outro estudou tanto. Cursou seis faculdades, acumulou sabedoria, e chegou a velhice sem saber o que fazer com todo aquele conhecimento.
E o outro, (grande cantor) pessoa de grande sucesso, ganhando muito dinheiro, obeso por comer demais. Comia tudo que tinha direito, principalmente gorduras. Não deu outra. Teve morte repentina e fulminante, deixando seus fãs desesperados.
Ter vida em abundância não é cometer excessos todos os dias. Se a medicina diz que o esporádico não faz mal, até podemos numa festa beber, nos divertir, em fim aproveitar o que temos direito, mais no outro dia vamos nos comportar, com relação a nossa dieta saudável e o nosso repouso depois do exercício físico.
Mais esta é apenas uma parte. Porque somos corpo e alma. Se cuidarmos somente da alma sem dar a menor atenção ao corpo, com certeza não duraremos muito tempo nesta vida. Por outro lado se só cuidamos do corpo e nos esquecemos da alma, não viveremos em harmonia com a vida, com as pessoas e o pior, com Deus. E no final da estrada, quando fecharmos os olhos e formos depositados em um caixão, não se sabe para onde iremos. Para o céu ou para o inferno.
Conclusão: Tudo tem um ponto de equilíbrio. Todo excesso é prejudicial. Você pode até passar uma noite em claro, seja num velório seja numa festa que isso, dependendo da sua idade, não lhe fará mal. Porém, dormir mal todos os dias, é outra coisa. Durante sua vida procure semear o que é bom. Plantando virtudes e eliminando vícios( Como disse o Pe..Fernando). Estudo, trabalho exercícios, alimentação sadia, não se esqueça que somos o que comemos e acreditamos. Conheça Jesus, e procure segui-lo ou imitá-lo. Eu disse procure, porque nem sempre a gente consegue ser um cristão de verdade, principalmente na juventude, quando são tantas as solicitações externas e internas a nos atrapalhar. Mais Deus quer o nosso esforço. Se você aparecesse na minha frente agora e me perguntasse. E você? Quem pensa que é? Eu não diria que sou um cristão de verdade. Mais sim, responderia, eu tento. Não guarde as mágoas e as ofensas das pessoas para com você. Pois isso é o mesmo que chocar ovos de serpentes. Procure semear saúde em seu corpo, em sua mente e na sua alma. E certamente a sua colheita será maravilhosa. Acredite.
Nenhum comentário:
Postar um comentário