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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O PECADO

Exige o reconhecimento das nossas culpas e o arrependimento dos nossos pecados. Pela sua Palavra e pelo seu Espírito, o próprio Deus nos revela os nossos pecados, dá-nos a verdade da consciência e a esperança do perdão.

O pecado é uma palavra, um ato ou um desejo contrários à Lei eterna (S. Agostinho). É uma ofensa a Deus, na desobediência ao seu amor. Fere a natureza do homem e atenta contra a solidariedade humana. Cristo, na sua Paixão, revela plenamente a gravidade do pecado e vence-o com a sua misericórdia.

A variedade dos pecados é grande. Distinguem-se segundo o seu objeto, ou segundo as virtudes ou os mandamentos a que se opõem. Podem ser diretamente contra Deus, contra o próximo e contra nós mesmos. Podemos ainda distinguir entre pecados por pensamentos, por palavras, por ações e por omissões.

Como se distingue o pecado quanto à gravidade:

Distingue-se entre pecado mortal e venial.

Quando se comete o pecado mortal:

Comete-se pecado mortal quando, ao mesmo tempo, há matéria grave, plena consciência e deliberado consentimento. Este pecado destrói a caridade, priva-nos da graça santificante e conduz-nos à morte eterna do inferno, se dele não nos arrependermos. É perdoado ordinariamente mediante os sacramentos do Batismo e da Penitência ou Reconciliação.

Quando se comete o pecado venial:

O pecado venial, que difere essencialmente do pecado mortal, comete-se quando se trata de matéria leve, ou mesmo grave, mas sem pleno conhecimento ou sem total consentimento. Não quebra a aliança com Deus, mas enfraquece a caridade; manifesta um afeto desordenado pelos bens criados; impede o progresso da alma no exercício das virtudes e na prática do bem moral; merece penas purificatórias temporais.

Como o pecado se prolifera em nós:

O pecado arrasta ao pecado e a sua repetição gera o vício.

Os vícios, sendo contrários às virtudes, são hábitos perversos que obscurecem a consciência e inclinam ao mal. Os vícios podem estar ligados aos chamados sete pecados capitais, que são: soberba, avareza, inveja, ira, luxúria, gula e preguiça ou negligência.

Somos responsáveis pelos pecados cometidos pelos outros quando existe uma culpabilidade de nossa parte, ou seja, quando cooperamos com as atitudes pecaminosas das outras pessoas.

Aas estruturas de pecado são situações sociais ou instituições contrárias à lei divina, expressão e efeito de pecados pessoais.

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