QUEREMOS CASAR

Vocês estão namorando firme, acabaram de assumir o compromiso do noivado e agora já estão pensando em comprar os móveis para construir o voso ninho de muito amor. Também já se inscreveram no curso preparatório de noivos. Certo? Ainda não? Ah! Estão apenas namorando com a intensão de se casarem. Beleza! Então leiam o seguinte texto sobre o namoro , noivado, casamento, e vida a dois..

Namoro: É a fase do conhecimento mútuo após a escolha um do outro. Escolha essa que seguiu o tipo físico, psíquico, filosófico que ambos prefere.

Noivado: Fase de preparação para a grande mudança de vida que se aproxima. Tanto ele como ela são capazes de renunciar aos divertimentos dispendiosos para conseguir o seu objetivo maior, isto é, economizar para poder comprar os móveis e conseguir a moradia a qual geralmente é provisória.

Chegou o grande dia: Nos primeiros dias de casados é bom lembrar, que:

1) – O amor conjugal é comunhão ( uma só carne) e participação sem dominação;

2) – Casamento é entrega para a pessoa amada, mas sem perder a identidade própria;

3) – Cada um deve ser sempre cada um. A individualidade do outro deve ser respeitada;

4) – O casamento só é válido se houver consentimento entre os noivos. Caso contrário, o casamento pode ser anulado.

5) – O casamento é de suma importância não só para manter o equilíbrio da sociedade, mas porque o se humano quando pequeno, ao contrário dos animais, precisa por um longo tempo, da proteção e do carinho dos seus pais.

Esta é uma fase de adaptação à nova vida a dois. É a fase do conhecimento profundo do outro. No namoro cada um deixou transparecer o seu primeiro “eu” ou seja, o eu das aparência, o eu social. Agora, começa a aparecer o “segundo eu” , o eu profundo, as qualidades juntas com os defeitos de cada um. Cuidado! Até o jeito do outro apertar a pasta de dente, pode ser motivo de desajuste. Isto é, ele vai estranhar certos hábitos dela, e vice versa.

Portanto, pequenos atritos passageiros podem surgir nesta fase. Mas o amor deve ser mais forte e superar tudo. Afinal, ainda é lua-de-mel!

A sogra: Ou os sogros e as sogras de ambos os lados: Antes que comecemos a falar mal da sogra, vamos procurar nos colocar no lugar dela:

A atitude mental e emocional de qualquer pai ao perder o filho ou a filha para outrem no casamento, não é muito confortante.

Eles, os pais dos noivos, se sentem num vazio. A sensação de perda os leva a pensar que o seu querido (a) filho(a) foi roubado(a). Aquela criatura que eles criaram com muito amor e dedicação desde pequeno, agora não está mais em casa! Um silencioso vazio ocupa o seu lugar. Ela está começando uma vida nova. Com lágrimas nos olhos os pais questionam. Será que eles estão se dando bem? E vão ter uma vontade muito forte de ir depressa até a casa do casal para ver como estão, e ajudar-lhes a arrumar as coisas e a casa... E é aí que “o bicho pega!”

Não estranhe se os seus sogros aparecerem em sua casa mesmo sem avisar, em sua plena lua-de-mel, e começar a dar instruções... Eles não o farão por mal, mas sim por amor e muita saudade.

Mas, infelizmente, muitos pais, especialmente as sogras, por amor já causaram a separação de muitos casais. Por que no seu subconsciente, a sogra gostaria de Ter de volta o seu filho(a) que lhe foi tirado. Portanto, procure com muito amor e habilidade, esclarecer aos seus pais, que você já é grande e sabe cuidar de si mesmo. É, porque os pais sempre vão ver os filhos pequenos e dependentes. Diga que você está se saindo bem na nova fase de adaptação de sua vida. Isso para evitar discussões que podem magoar. Porque se ele(a) falar mal de sua mãe ou de seu pai, não vai ser “legal”. O mesmo acontece se você falar mal de seus pais. Pense nisso.

Por outro lado, os pais do casal devem compreender que quem casa quer casa longe da casa onde casa. Ist osignifica nãosó a distância geográfica, mas sim um distanciamento dos seus pais. Pois deixaram seus pais e vão viver um para o outro, numa só carne...

A intromissão dos pais na vida do novo casal é muito prejudicial ao equilíbrio da convivência que ora se inicia. De um lado, eles querem mais é estar sozinhos finalmente! Querem decidirem juntos o seu futuro que chegou. Acreditam que a sua inteligência é superior à experiência de quem quer que seja. Por outro lado, os pais, além da sensação de perda, acreditam que os dois são muitos inexperientes e precisam da sua ajuda para se organizarem.

A modelagem do outro(a): No namoro, a preocupação primeira era de agradar um ao outro e de não perdê-lo(a). A tentativa de modelar ou corrigir o outro existia mas em segundo plano, e com muito carinho, demonstrado geralmente em agradáveis cenas de ciúmes. No namoro era mais fácil. Após o encontro, cada um ia para sua casa e continuava a ser o que era. Agora, cada um tem de prestar contas de tudo que faz. As exigências não são somente de ciúmes. Ocorre que nesta fase, cada um quer modelar o outro, “para que ele(a) seja do jeito que eu quero”. “ Afinal de contas ele(a) é meu, e ninguém vai botar a mão...”.

É claro que a personalidade de um é influenciada pelo outro e isso acontece em todo relacionamento afetivo. E no casamento esse processo psicológico é mais forte, porque o relacionamento é afetivo-definitivo. Mas isso não é modelagem, mas sim, contágio psico-social. A modelagem no sentido de modificar o outro para que ele seja o que eu quero, sufoca a sua personalidade, tira sua individualidade, e quando é muito forte, causa problemas fatais no relacionamento do casal.

A gravidez: Tudo agora vai mudar. Ela sofre transformações não só no físico, mas na sua personalidade como um todo. Ela agora é outra pessoa. Ela é uma mãe. Ela é poderosa! Carrega consigo outra vida! Todos passam a vê-la de outro modo. Até os outros homens não a olha mais com olhares de desejo, mas sim, de respeito e pura gentileza. Ele agora não é um homem qualquer. Ele vai ser pai Sua atitude é de cuidadoso e protetor da família. Dessa forma, os atritos daquela primeira fase são superados, e o fruto daquele amor uniu mais ainda o casa.

Nasceu o primeiro filho: O pai está bobo. É o que todos dizem. A mãe está exausta, porém realizada. A sua natureza concluiu o seu maior anseio instintivo, isto é, a reprodução da espécie humana. E isso a faz muito feliz.

A criança cresce, e a vida do casal sofre mais uma mudança. Agora eles não vivem mais para si, mas para o filho(a). É um estado de doação plena principalmente por parte da mãe. Essa doação é tão forte que até se esquecem de si mesmo. De se alimentar, de dormir e até da própria aparência. E é aí que a mulher se acomoda, se cuida (não cuida da aparência) e por isso pode até perder o marido. Isso porque as fases de gravidez, parto e amamentação deixa o seu corpo, sua beleza física precisando de uns reparos. A ginástica e a alimentação correta vai botar tudo no seu devido lugar, e o marido não sentirá vontade de jantar fora. Lembre-se. Beleza física não depende só de cosméticos, Mas de noites bem dormidas, exercícios verduras, legumes, leite e frutas.

Separação: Essa fase não vai chegar. Pois o que Deus uniu o homem não separa. O autêntico amor conjugal assumido no amor divino jamais será dissolvido se Cristo permanecer entre eles. Esse vínculo que resultou de um ato humano livre dos esposos ( a consumação do casamento) e é uma realidade irrevogável e dá origem a uma aliança garantida pela fidelidade de Deus. Desde que pelo menos um dos cônjuges permita – com muita fé - a presença de Deus entre eles.

Aventuras extra-conjugais são um barato enquanto duram. Mas a pessoa leva o resto da vida pagando pelo que fez. Por isso se tornam muito caras. O fim desse filme já vimos. A solidão, o remorso, o medo, o desespero a infelicidade aumentará o vazio da vida sem mais sentido daqueles que se aventuram por esses caminhos. Não faça igual àquele sujeito que queria ser só um homem, e hoje é um homem só. Todos aqueles que largaram os filhos e a esposa (ou o esposo) em busca de uma felicidade maior, a qual se dizia não estar desfrutando mais, se deram mal. Isso pelo simples fato de que não existem pessoas sem defeitos . Meu esposo(a) tem tal defeito, portanto, vou me separar e procurar outra pessoa que não tenha defeitos... Impossível! É por isso que é muito melhor viver mal acompanhado do que só. Não adianta ficar a vida toda trocando de parceiro(a). Você não vai encontrar ninguém sem nenhum defeitos. Aceite a sua esposa (esposo) com os seus defeitos, pelo simples fato de que você também tem defeitos. Amar é conviver com os defeitos da outra pessoa, corrigindo-os mas perdoando no dia-a-dia. Mas não se esqueça. Somente Cristo vai lhe dar força para fazer isso.

Portanto, a sua felicidade e a da sua família, depende muito de você. Seja feliz!