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quinta-feira, 28 de maio de 2009

TODOS SOMOS CATEQUISTAS

A intenção primeira deste Blog foi a de endereçá-lo aos catequistas das escolas, ou Catequese Escolar. Mas a bem da verdade, todo cristão é catequista. Não somente aquele ou aquela que faz palestras, sermões, em fim que evangeliza pelo uso da palavra oral e escrita, mas também todos nós somos catequistas através do exemplo. Temos que dar bons exemplos de cristão que imita Cristo. Nossos primeiros catequistas foram os nossos pais. Eles não só nos ensinaram rezar, como também nos davam o exemplo rezando na nossa frente, principalmente na hora de deitar, ou de dormir. Nossos pais nos ensinavam as coisas de Deus, do seu jeito. Os perigos desta vida, e tudo mais que deveríamos ser ou fazer para evitar encrencas, por exemplo. Nossos pais faziam isso tudo com muito amor, porque eram os nossos melhores amigos.

O ditado popular diz que palavras sem exemplos são tiros sem balas. Isso quer dizer que o catequista que usa a palavra, tem que igualmente dar o exemplo. Seria o cúmulo do absurdo, o catequizando pegar o catequista em flagrante fazendo uma coisa errada que inclusive ele acabara de condenar em seu encontro com os jovens. Portanto, este blog é para todo cristão, porque todos somos catequistas seja pelo uso da palavra, ou pelo exemplo.

Vós sois o sal da Terra. Se o sal estiver estragado... O mau exemplo do catequista é um exemplo de sal estragado. Sem mim nada podeis... Se o catequista não vive o que ensina, ele não ensina nada. Suponhamos que você foi convidado (a) para ajudar na sua paróquia como catequista. Então você pensa. Eu? Está bem. Até que levo jeito para falar em público... Mas, e a minha vida? Ela não é lá essas coisas de santidade, ou espiritualidade. Então, meu caro jovem, minha cara jovem. Aceite o convite, pois com certeza ele veio de Deus. E em seguida, trate de mudar o rumo da sua vida. A primeira coisa é ir cortando de forma devagar, educada e discretamente, certas amizades que você tem. A segunda coisa é tirar pelo menos quinze minutos por dia para ler os Evangelhos, e o catecismo da Igreja Católica, ou as Epístolas. É claro que para evangelizar, o Espírito Santo fala através de nossa boca. Mas se não conhecemos nada da doutrina da Nossa Igreja e da Sagrada Escritura, não temos palavras para dizer. Isso por que pensamos em frases. Repare quando você está pensando em realizar alguma coisa, como por exemplo: Estou com fome. Agora vou parar isso aqui e vou almoçar... Viu? Você pensou em frase. Quanto mais frases certas colocarmos em nossa mente, mais certo iremos nos pronunciar. É preciso plantar no nosso cérebro a palavra de Deus, para que, com a iluminação do Espírito Santo, jorre as palavras certas, na hora certa. A hora de evangelizar.

Nós precisamos ser Igreja. Não podemos sair por aí dizendo qualquer coisa em nome de Deus. No mínimo seremos considerados doidos. Por isso precisamos falar a mesma língua da Igreja. E onde ela está? Está no Catecismo da Igreja Católica.

Imagine que alguém vem e lhe pede uma informação. Por favor, onde fica a rua sete de Setembro? Se você sabe, terá prazer em explicar. Mas se não conhece a cidade, você fica engasgado querendo ajudar, mas não pode, fica com vergonha de dizer não sei, pergunte naquela loja, ou sei lá...

Assim também é como alguém que quer falar de alguém que ele não conhece. Por exemplo, falar de Jesus Cristo, o qual ele sabe vagamente algumas passagens. A iluminação do Espírito de Deus é fundamental, mas se eu nunca fiz nenhuma leitura a respeito de Jesus, não será possível falar dele com segurança para os jovens ou mesmo adultos em um encontro catequético.

Resumindo.

Um professor (a) precisa: Conhecer o que ensina; conhecer como ensina; e conhecer a quem ensina.

O catequista, apesar de não precisar fequentar nenhuma faculdade de pedagogia, ele ou ela, deveria possuir as mesmas qualificações de um professor, acrescentado de algo mais, que é, VIVER O QUE ENSINA, OU MELHOR, VIVER O QUE TRANSMITE.

Portanto, lembre-se jovem catequista: Você precisa: Viver o que ensina ( o mais importante); Saber o que ensina(Jesus); Conhecer o como ensina (Dinâmicas) e conhecer os jovens a quem você ensina (Sendo amigo(a) deles). Viu? Não é tão difícil. O catequista, não precisa, necessariamente, ser um(a) professor. Por que a qualificação mais importante, e VIVER O QUE ENSINA. Em seguida vem o “conhecer o que ensina.”

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