Jesus é o Filho de Deus, mas Ele é o próprio Deus. Sabemos disso por causa da sua demonstração de poderes, ou seja, os seus milagres. E Ele mesmo afirmou. “Quem me viu, viu o Pai” e “ A mim foi dado todo o poder , no céu e na Terra” Portanto, questionar se Jesus era Deus ou não , é uma questão de fé, ou de falta de estudos teológicos.
Filho de Deus, no Antigo Testamento, era um título dado aos anjos, ao povo eleito aos filhos de Israel e aos seus reis. Nestes casos, significa uma filiação adotiva, que estabelece entre Deus e a sua criatura relações de particular intimidade. Quando Pedro, afirma que Jesus é o Filho de Deus vivo, Jesus responde-lhe solenemente: não foram a carne nem o sangue que to revelaram isso, mas sim o meu Pai que está nos céus. Pedro pôde reconhecer o caráter transcendente da filiação divina de Jesus-Messias, pela graça de Deus. Diante do Sinédrio, à pergunta dos acusadores :Então, tu és o Filho de Deus? Jesus respondeu: É como dizeis, sou. Já muito antes, Ele Se designara como o Filho que conhece o Pai, e que é diferente dos servos. Ele distinguiu a sua filiação da filiação dos Seus discípulos, nunca dizendo Pai nosso , a não ser quando lhes ensinou a rezar: quando rezardes, dizei assim: Pai nosso; porém disse: o meu Pai e vosso Pai.
O Pai chama-o de Filho por duas vezes: no batismo e na transfiguração de Cristo, onde se ouve a voz do Pai, que O designa como seu filho muito-amado. Também o próprio Jesus designa-Se a Si próprio como o Filho único de Deus, quando exige a fé no nome do Filho único de Deus. Esta profissão de fé cristã aparece já na exclamação do centurião diante de Jesus crucificado, o qual exclama: Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus!
É depois da ressurreição que a filiação divina de Jesus aparece no poder da sua humanidade glorificada: Segundo o Espírito santificante, pela sua ressurreição de entre os mortos, Ele foi estabelecido como Filho de Deus em poder. E os Apóstolos poderão confessar: Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como o Filho único.
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