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terça-feira, 16 de junho de 2009

O FILHO DE DEUS FEZ-SE HOMEM


Deus é invisível. Então arquitetou um plano de se tornar visível aos nossos olhos, nos enviando o seu Filho, Jesus, que é O Verbo que se fez carne, para que assim conhecêssemos o amor de Deus para conosco. Porque Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho Unigênito, para que todo o homem que acredita n'Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. (Jo 3, 16). O Pai enviou o Filho como salvador do mundo (1 Jo 4, 14). E Ele veio para tirar os nossos pecados (1 Jo 3, 5). O Verbo fez-Se carne, para ser o nosso modelo de santidade: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim...” “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim.” E o Pai, na montanha da Transfiguração, ordena: “Escutai-o”. De fato, Ele é o modelo de santidade. “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei”. Este amor implica a oferta efetiva de nós mesmos, numa doação sem cobrança e sem egoísmo.

E MORRE PARA NOS SALVAR

Quando o padre diz no sermão que Jesus morreu para nos salvar, entendemos que essa salvação foi uma dívida nossa paga por Jesus ao Pai. Ele morre em nosso lugar. Suponhamos que o filho sendo condenado a morte, é salvo pela mãe que se oferece para morrer em seu lugar. Mãe é mãe! E ela faz coisa semelhante todo dia pelo filho, quando deixa de comer para dar a comida ao filho ou filha. Quando fica com frio para cobrir com seu cobertor aqueles mesmo filhos. Foi Deus, que nos ama com amor de mãe, que nos enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. (1 Jo 4, 10). Mas como assim, vítima de expiação?

Antigamente, antes de Jesus, o povo de Deus oferecia sacrifícios a Deus, para que seus pecados fossem perdoados, ou expiados. Matavam um cordeiro ou um novilho, e queimava-o em uma fogueira. Como a fumaça subia, eles acreditavam que estavam oferecendo a Deus o melhor e o mais puro animal do seu rebanho, para o perdão de seus pecados e também em agradecimento pela colheita, pela proteção de Deus, enfim por tudo. Esse ritual ou comportamento religioso, que era a oferenda de uma vítima, de um animal, a Deus, fazia parte dos acordos entre Deus e seu povo, o que ocorria através de experiências de contactos entre eles. E esses acordos receberam o nome de Aliança.

A ANTIGA ALIANÇA

Deus fez diversas alianças: Com Noé, com Abraão, com Moisés, todas com o objetivo de reconduzir o seu povo ao caminho de salvação e santificação plena.

Como exemplo, podemos citar:

A ALIANÇA COM ABRAÃO

Abraão, que era um homem fiel, deveria ser o pai de uma grande nação de propriedade exclusiva de Deus, que seria conduzida e guiada pela lei de Deus e se multiplicaria como as estrelas do céu.

Deus diz a Abraão, sai da tua casa e tua terra e vai para o lugar onde Eu te indicar, e te darei tudo aquilo que seus olhos puderem ver.

Nesta Segunda aliança, Deus promete dar para os filhos desta nação, todos os seus dons e uma vida prospera numa terra maravilhosa que mana leite e mel.

Como sinal desta aliança, todo homem deveria ser circuncidado ao sétimo dia de vida, este sinal na sua própria carne seria bem mais visível de que um arco nas nuvens que só aparecia de vez em quando, diariamente todo homem teria a oportunidade de se lembrar desta aliança celebrada com Deus.

E para testar a fé de Abraão, Deus exige o seu próprio filho em sacrifício. Ele seria morte e queimado em uma fogueira, como holocausto. Bem, você conhece a história.

JESUS É A NOVA ALIANÇA

Jesus veio e mudou muitas coisas: Ele vai dizer: Não quero sacrifícios, mais sim caridade. Eu sou o novo acordo, a Nova Aliança. Isto é, Ele é a vítima que vai se oferecer ao Pai em sacrifício único como expiação, como perdão dos nossos pecados.

Para que possamos entender o significado disso, vamos recorrer às palavras do Padre Marcelo Augusto.Disse ele: “ Quando mencionamos que a morte de Jesus foi expiatória, significa que Sua morte eliminou a culpa que o pecado de nossos primeiros pais impuseram à humanidade, bem como as suas terríveis consequências. A morte de Jesus é expiatória pelo fato de haver com Seu sangue, purificado o homem da mancha do pecado. Um sacrifício assim só seria aceito de Alguém que vivesse em plena conformidade com a vontade e as leis de Deus.

A vida santa, justa e sem pecado de Cristo, o habilitou a ser o sacrifício expiatório, para livrar a humanidade da culpa e da mancha do pecado. A O sacrifício de Cristo substitui a eliminação da humanidade, pelo fato de Jesus suportar sobre si os pecados de todos. O profeta descrevendo o sofrimento do Messias assim escreveu: “Ele foi ferido pelas transgressões e moído por nossas iniquidades: o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. . . mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de todos nós. . . porquanto derramou a Sua alma na morte e levou sobre Si o pecado de muitos.” Isaías 53:5, 6, 12.”

A Nova Aliança é anunciada por Jesus no final do seu último jantar com os amigos. Ele tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto em meu sangue, que é derramado por vós.” É o sangue da NOVA ALIANÇA que será derramado por vós. A Nova Aliança significa que podemos ir diretamente a Deus, através de Cristo.
Somente através da Nova Aliança existe perdão para os nossos pecados. A Bíblia diz em Hebreus 9:14-15. Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo. E por isso Jesus é mediador de um novo pacto, para que, através de sua morte, tenhamos a remissão das transgressões cometidas debaixo do primeiro pacto, e os o eleitos ou chamados recebam a promessa da herança eterna. Mesmo com a expiação dos nossos pecados, o problema da nossa salvação não estava definitivamente resolvido, pois a natureza humana é falha, e volta a cair em pecado constantemente. Sabendo da nossa fraqueza, Jesus complementa o seu plano de salvação nos deixando o sacerdote, para perdoar os nossos pecados. Nos deixa ainda, o seu corpo e o seu sangue na Eucaristia, para que ao comê-los teremos a vida eterna. Isso sem falar na Igreja com todos os seus recursos de salvação que nos foi deixada, para que desta forma, não teremos desculpas. Só não se salva quem não responde ao chamado de Deus para usar de todos esse dispositivos santificantes para um dia merecer a vida eterna.

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